Arquivo diários:26/05/2020

Economia fortalece órgãos que atuam na modernização da gestão pública

O Ministério da Economia fez uma nova distribuição da Gratificação Temporária das Unidades dos Sistemas Estruturadores da Administração Pública Federal (GSISTE) no âmbito do Sistema de Organização e Inovação Institucional (Siorg). A Portaria nº 12.373, publicada nesta segunda-feira (18/5), tem o objetivo de fortalecer os órgãos setoriais do sistema, priorizando as instituições públicas da administração direta que aderiram ao Programa de Gestão Estratégica e Transformação do Estado (TransformaGov). 

A norma também adequa o quantitativo de GSISTE ao estabelecido no Decreto nº 10.334/2020. “Este movimento está inserido em um processo maior de reorganização da distribuição dessas gratificações nos sistemas sob nossa gestão. Queremos fortalecer os órgãos setoriais para termos políticas públicas mais fortes na modernização institucional, e também nas contratações públicas”, afirma o secretário de Gestão do ME, Cristiano Heckert.

Segundo o secretário, a medida não gera aumento de despesa. De acordo com a Lei nº 11.356/2006, somente servidores públicos efetivos podem receber a GSISTE. Ainda segundo a lei, existe um limite remuneratório para o recebimento desta gratificação, que não pode ultrapassar os valores máximos estabelecidos. Nesse caso, ficam excluídas as vantagens pessoais e o valor pelo exercício de cargo ou função comissionada, conforme o estabelecido no artigo 16 da lei.

“Queremos que os órgãos selecionem servidores qualificados para atuar diretamente na implementação de políticas públicas e na transformação de modelos de gestão, processos de trabalho, arranjos institucionais e estruturas organizacionais, que são as finalidades do TransformaGov e do próprio Siorg”, complementa.

TransformaGov

O TransformaGov tem o objetivo de modernizar a gestão pública. O programa propõe medidas de eficiência em cinco conjuntos de ações: governança e gestão estratégica; serviços à sociedade; processos internos; gestão de pessoal e estruturas organizacionais. Desta forma, o ME espera reduzir o gasto público e entregar mais valor à sociedade.

Até o momento, nove órgãos já fazem parte do programa. São eles: Advocacia-Geral da União (AGU), Ministério da Cidadania (MCidadania), Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), Ministério da Educação (MEC), Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), Ministério do Meio Ambiente (MMA) Ministério das Relações Exteriores (MRE), Arquivo Nacional e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

Fonte: Asmetro

Ação Do Pasep Para Servidores Públicos

Sabia que você, que é servidor público, pode ter direito a uma ação judicial sobre valores devidos a atualização do seu PASEP?

O que é o PASEP 

O servidor público não tem direito ao FGTS assim como o trabalhador da iniciativa privada. 

Desta forma, a lei do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PASEP) foi criada em 1970 com o objetivo de assegurar que o servidor receba um valor que o ajude a garantir algumas economias no fim da sua carreira, ou seja, na sua aposentadoria. 

A lei obrigava a União, estados e municípios, autarquias, fundações, sociedades de economia mista a depositar mensalmente parte de suas receitas para a formação do PASEP, pertencente aos servidores ao se aposentar. 

Ano a ano, eram acumulados valores ao patrimônio do servidor público, seja pelos aportes dos entes públicos, seja pelas atualizações devidas pelo Banco. 

Até 1988 o PASEP funcionava dessa forma, recebendo aportes mensais dos entes sob administração do Banco do Brasil, onde os servidores iam fazer os saques ao fim da carreira. 

Saques em valores irrisórios 

Acontece que quando os servidores iam sacar o valor do PASEP, em especial quando iam se aposentar, se depararam com um valor irrisório, se comparado ao que teriam direito. 

Isso aconteceu porque o Banco do Brasil, que administrava o fundo, não aplicou as correções que eram previstas em Lei, bem como, não contabilizou investimentos realizados com o fundo nesse período.

Sendo assim, após vários anos no serviço público, no momento mais esperado pelo trabalhador a injustiça era cometida: o servidor se deparava com um valor extremamente abaixo do que teria direito. 

Quem tem direito? 

O direito a atualização do PASEP é para: 

  • servidor público ativo ou aposentado;

Aqui são os servidores públicos federais, estaduais ou municipais; Militar das forças armadas (exército, marinha ou aeronáutica); Militar estadual (policial, bombeiros); empregado público. 

  • ingresso no serviço público até 17 de agosto de 1988;

Somente tem direito ao fundo PASEP aqueles servidores que entraram no serviço público até 17 de agosto de 1988, pois após essa data a finalidade do PASEP mudou, não incorporando mais ao patrimônio do servidor público, mas indo para o FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador). 

  • ter sacado o PASEP há menos de 5 anos ou nunca ter sacado;

Nesse caso tem a ver com a prescrição para entrar com uma ação judicial. Você não pode ter mais de 5 anos da data do saque do PASEP. Por exemplo, se você sacou o seu PASEP em 05 de abril de 2016 você tem até o dia 5 de abril de 2021 para entrar com a ação. 

Além disso, se você nunca sacou, também pode entrar com o pedido pois ainda sequer começou a contar o prazo de 5 anos.

Qual o valor devido do PASEP? 

Essa é uma pergunta bastante frequente, mas te garanto que vai depender de cada caso. Principalmente por quanto tempo você teve o fundo até o ano de 1988. 

Por isso é preciso fazer o cálculo com um profissional especializado nesse assunto, que irá buscar todos os valores depositados em sua conta na época, fazer a conversão da moeda, e atualizar com os índices devidos.

Quanto maior o tempo de contribuição ao PASEP, maior vai ser a diferença apurada no seu cálculo! 

Quais são os documentos?  

Os principais documentos que você precisa ter em mãos para fazer o pedido do PASEP, são: 

  • documento de identidade (RG ou CNH);
  • CPF;
  • comprovante de endereço atualizado;
  • contracheque recente;
  • extrato do PASEP.

O cálculo somente é possível de se fazer com esse último item: o extrato do PASEP.

Esse documento é solicitado em qualquer Agência do Banco do Brasil e eles têm a obrigação de te fornecer. 

Caso o Banco se recuse a fornecer o documento, existem medidas judiciais que os obrigam a conceder a documentação que lhe é de direito. 

Agora você já sabe por que existe essa ação revisional do PASEP, se você pode ter direito e ainda, quais os documentos necessários para requerer esse benefício. 

É recomendado sempre que procure um advogado especialista na área para que possa encaminhar o seu pedido acompanhado de um cálculo comprovando o seu direito. 

Somente assim é possível obter ganho de causa na Justiça e finalmente ter parte do seu patrimônio restabelecido.

Por Carolina Centeno de Souza – Advogada Previdenciária e Trabalhista. Formada em Direito pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Inscrita na OAB/MS sob o nº17.183. Especialista em Direito Previdenciário e Direito Sindical. Coordenadora adjunta do Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário em Minas Gerais (IBDP). Palestrante.

Fonte: Campo Grande News

Carreiras afetadas pelo coronavírus poderão ter aumento até final de 2020

O secretário especial da Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues, comentou nesta quinta-feira (21) sobre o projeto de lei de socorro a estados e municípios.

Ele defendeu que seja vetado o trecho do projeto que permite exceções no congelamento de salários. No entanto, Waldery afirmou que mesmo com o veto, a matéria vai permitir que profissionais que são afetados pela crise do coronavírus recebam reajuste durante o período de calamidade pública, que vai até 31 de dezembro 2020.

“Temos aqui por essa lei complementar, que está em sanção, em vias de ser sancionada, que aumentos relacionados a despesas com pessoal ou criação de despesas obrigatórias ou aumentos acima da inflação estão vedados. No entanto, durante a calamidade, no momento que vigore, a sociedade sinta as mazelas trazidas pelo coronavírus, há uma exceção, ou seja, aumentos relacionados à calamidade estão permitidos”, declarou durante entrevista coletiva no Ministério da Economia.

E completou: “ou seja, se um governador, prefeito, ou mesmo o governo federal desejar dar um aumento, compensação para um médico, técnico de enfermagem, bombeiro, um profissional da segurança pública, professor, em uma ação que esteja ligada ao tratamento ou combate aos problemas trazidos pelo coronavírus, está permitido”.

O projeto dá para as unidades da federação um pacote de R$ 60 bilhões pago em parcelas por quatro meses. Em troca, as autoridades locais terão de congelar os salários no serviço público por um ano e meio.

No entanto, diversas categorias, com o apoio do governo, foram excluídas da suspensão de promoções pelo Congresso. Bolsonaro disse que vai sancionar o texto na sexta-feira (22) e que vai vetar a brecha para o aumento de salários.

Fonte: Congresso em foco