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Assembleia conjunta dos estudantes, técnicos e professores da escola de Engenharia rumo a paralisação do dia 30 em defesa da educação

Considerando interesse coletivo estamos divulgando informe da nossa colega Renata (EPG) :

” Colegas,

No encontro dos alunos, TAEs e docentes, realizado ontem, decidiu-se pela realização de uma Assembleia Conjunta, no dia 28/05, às 12 horas, no hall em frente ao DA (convite anexo).
Abaixo, segue, o link sobre a realização de Assembleia do Sindifes, amanha, dia 24/05, às 09:30 horas, na escadaria da reitoria, também para discutir sobre a manifestação do dia 30/05.

É muito importante a participação de todos!!!  O movimento é suprapartidário pq a Educação requer o envolvimento de TODOS para que seja possível construir um projeto de nação. 
https://sindifes.org.br/sindifes-convoca-tae-da-ufmg-para-assembleia-que-ira-definir-participacao-da-categoria-nos-atos-do-dia-30-5-e-14-6/

Espero encontrar todos vocês nos eventos acima!!

Abraços.”

Centrais sindicais e movimentos de esquerda apoiam atos em universidades

O tamanho da paralisação ainda não está claro, apesar do esforço de união de centrais sindicais, antes adversárias.

A greve marcada para amanhã no país será o primeiro grande teste para as esquerdas desde 2013. Há seis anos, movimentos ligados ao governo petista se dividiram, perderam força, dinheiro, poder e prestígio, cedendo lugar a grupos de tendência liberal. O tamanho da paralisação ainda não está claro, apesar do esforço de união de centrais sindicais, antes adversárias. A princípio, o mote era a reforma da Previdência. Agora, a pauta ganhou novos termos e adesões.
De certo modo, a própria equipe econômica do presidente Jair Bolsonaro reforçou a ainda tênue união ao cortar verbas de instituições de ensino. Os atingidos enxergaram o aperto não como contribuição ao ajuste fiscal, mas estratégia deliberada para enfraquecê-los. Luiz Araújo, professor da Universidade de Brasília (UnB) e ex-presidente nacional do Partido Socialismo e Liberdade (PSol), diz que estudos apontam corte orçamentário de R$ 5,8 bilhões, podendo chegar a R$ 7,3 bilhões. “Somente para o ensino superior, foram mais de R$ 2 bilhões, além do bloqueio de 7% no Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). As instituições de ensino estão à míngua”, afirma Araújo.
“O corte de cerca de 30% nas verbas — de 42% em alguns casos — já deixa terceirizados sem pagamento, segurança e material de limpeza. Desde 2014, tivemos cortes sucessivos que nos enfraqueceram. É por esse motivo que, até o momento, 90% das universidades públicas decidiram parar e outras carreiras e entidades passaram a nos apoiar”, afirma Eblin Forage, secretária-geral do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes). A greve nacional da educação é considerada o “esquenta” para a greve geral de 14 de junho, por aposentadoria e empregos.
De acordo com Gil Castello Branco, da Associação Contas Abertas, o bloqueio, na realidade corresponde a 3,5%, quando se considera o orçamento global das universidades federais. Isso porque o corte foi aplicado somente aos recursos discricionários, aqueles que as instituições podem decidir onde aplicar, mas não sobre gastos obrigatórios, como os salários de funcionários e professores, que representam 80% do total.
A decisão de apoio aos professores e estudantes aconteceu no último dia 10 em reunião das principais centrais sindicais com movimentos sociais (frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, Frente Nacional dos Evangélicos pelo Estado de Direito, e partidos políticos como PT e PCdoB). “Vamos juntos visitar os estados, centros e periferias, locais de trabalho, gabinetes em Brasília e conversar com setores importantes da igreja, dos movimentos de mulheres, negros, LGBTs e juventude para a grande mobilização em 15 de maio e a maior greve na história deste país, em 14 de junho”, diz Sérgio Nobre, secretário-geral da CUT.
O presidente do Andes, Antonio Gonçalves, acredita que a adesão à paralisação aumentou com os cortes anunciados e que o governo já sente o impacto da mobilização. “Não dá para dizer que o foco deixou de ser a reforma da Previdência e passou a ser o corte, porque está tudo interligado. Queremos derrotar todas essas políticas neoliberais. É uma pauta que interessa a toda a sociedade. No dia 15, vamos parar nossas atividades e vamos para a rua.” O deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS), líder do Partido dos Trabalhadores (PT) na Câmara dos Deputados, acredita que as manifestações nas ruas vão crescer. “Temos visto muitas manifestações em diversas universidades. As pessoas percebem que as maiores prejudicadas são elas mesmas e isso leva a uma tomada de consciência”, avalia.
Já a deputada Carla Zambelli (PSL-SP), apoiadora do governo, lembra que as últimas manifestações contra a reforma da Previdência, por exemplo, foram pequenas. “Não vimos manifestações tão grandes como no impeachment da ex-presidente Dilma. Não devem ter o tamanho que estão achando”, ressalta. Mas Carla admitiu que os atos serão uma forma de medir o “termômetro da oposição”. “É mais um teste para a oposição. Das últimas vezes, não foram muito felizes. Ou havia pouca gente, ou havia violência”, completa.

[Notícia extraída da fonte :
https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/brasil/2019/05/14/interna-brasil,754794/centrais-sindicais-e-movimento-de-esquerda-apoiam-atos-em-universidade.shtml ]

Assembleia na UFMG aprova indicativo de greve contra os ataques ao serviço público

Os Técnico-Administrativos em Educação da UFMG aprovaram o Indicativo de Greve para o dia 22 de agosto, durante a Assembleia nesta sexta, dia 5 de agosto, no auditório do CAD I, no campus Pampulha. A Categoria entende que é preciso mobilizar para conter os ataques ao Serviço Público, à Educação e à Saúde feitos por meio da PL 257/16, PEC 241/16 e outras ações do governo interino. Também foi aprovado um calendário de lutas para o mês de Agosto.

Mais de 350 trabalhadores participaram da Assembleia, que também discutiu questões internas da universidade, como o projeto piloto das 30h e a não publicação da Portaria do Servidor Estudante.

Portaria do Servidor Estudante

A comissão de desenvolvimento institucional da UFMG discutiu, durante dois meses, uma proposta de portaria para regulamentar as liberações dos TAE para estudo. Quando apresentado o texto ao Reitor, ele entendeu que a Portaria não seria a solução, pois poderia gerar conflitos com os diretores de unidade. Foi proposto que a comissão trabalhe em uma proposta de Resolução, que seguirá para aprovação do Conselho Universitário.

Sem muita margem para a negociação da questão, ficou acertado que até setembro a comissão deverá entregar o texto da Resolução, para que o documento siga para aprovação no Conselho Universitário.

Diferente da Portaria que pode ser aprovada e revogada pela vontade do gestor, a resolução precisa passar pelo Conselho Universitário e, por isto, é mais ‘segura’ a longo prazo, permitindo que a liberação seja uma política institucional e não de gestão.

Orientação aos Servidores Estudantes

O SINDIFES orienta que os Servidores Estudantes que tenha problemas para a liberação envie um email formal para a PRORH-UFMG (XXXXX@ufmg.br) com cópia ao SINDIFES (sad@sindifesbh.org.br) explicando a situação e pedindo a liberação. Os casos serão avaliados individualmente visando solucionar os conflitos que possam vir a ocorrer.

Início das 30h

Entre as unidades escolhidas para o Projeto Piloto, a Faculdade de Educação (FAE) e a Biblioteca Universitária (BU) já iniciaram as 30h nos setores contemplados. Como a implantação é recente – apenas uma semana -, não há, ainda, como avaliar o funcionamento, porém, não foram registradas ocorrências ou problemas até o momento.

Fechamento das unidades fora do Campus Pampulha durante as Olimpíadas

A direção do SINDIFES solicitou ao Reitor que revisse seu posicionamento em relação ao fechamento das unidades fora da Campus Pampulha nos dias 10 (quarta) e 15 (terça). A solicitação é para que seja decretado ponto facultativo, nos moldes do que fizeram o governo de Minas Gerais e a prefeitura de Belo Horizonte.

A intenção é reduzir o fluxo de pessoas no centro e grandes corredores viários, a fim de reduzir o volume no trânsito. Até o fechamento desta matéria, o Reitor não havia se pronunciado sobre a solicitação

Paralisação Nacional em Defesa da Educação

A FASUBRA convocou uma Paralisação Nacional em Defesa da Educação para o dia 11 de agosto, quinta-feira. A atividade será em conjunto com as entidades sindicais da área da educação federal, estaduais e municipais, e com a participação dos movimentos estudantis.

Na base do SINDIFES a orientação é que sejam realizadas atividades locais em todos os campi. Assim que possível, serão divulgadas as atividades para a paralisação.

Atos em Defesa da Democracia e Contra os Ataques aos Trabalhadores

A Frente Brasil Popular e demais movimento sindicais e sociais estão organizando atividades, para o dia 9 de agosto, a partir das 17h, na praça Afonso Arinos e no dia 16, ocasião em que será realizada a Plenária estadual dos servidores públicos e o ato em defesa dos serviços públicos. A CUT-MG está organizando a atividade e posteriormente serão divulgadas mais informações.

Encaminhamentos aprovados

  • Indicativo de Greve para o dia 22 de Agosto e orientação para a que FASUBRA inicie uma Greve Nacional contra os Projetos de Lei que atacam o serviço público e os trabalhadores (a pauta será divulgada posteriormente)
  • Paralisação Nacional no dia 11 de Agosto
  • Paralisação integral das atividades nas unidades fora do Campus Pampulha nos dias 10 e 16 para dar isonomia ao tratamento entre os TAE
  • Paralisação parcial das atividades nas unidades fora do Campus Pampulha no dia 12 para dar isonomia ao tratamento entre os TAE
  • Participação das Atividades da Frente Brasil Popular nos dias 9 e 16.
  • Que a UFMG emita uma nota contra os ataques à Educação Pública Gratuita e de Qualidade. A universidade não pode se omitir diante das ameaças de desmonte do serviço público.
  • A base do SINDIFES não reconhece o governo golpista e indica que nossas entidades representativas dialoguem com o Congresso Nacional para que cessem os ataques aos trabalhadores e ao serviço público

Orientações para as Paralisações na UFMG – Não registrar o ponto nos dias de Paralisação Integral (10, 11 e 16/08) – Registrar o ponto parcialmente nos dias de Paralisação Parcial (12/08) – Em dia de Paralisação Parcial, estar atento a normativa do Reitor quanto ao horário de trabalho que passa a ser, conforme informado, das 8h às 13h. Atualizada em 8/8/2016 às 17h30