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Conselho Universitário adia análise da resolução sobre flexibilização da jornada de trabalho em caráter excepcional; proposta precisa ser aprimorada

A proposta de resolução complementar que dispõe sobre a possibilidade de adoção do regime de 30 horas semanais de trabalho na UFMG, em caráter excepcional, foi temporariamente retirada de pauta pelo Conselho Universitário. A decisão atende a solicitação unânime dos diretores das unidades acadêmicas, feita na reunião de ontem do Conselho.

“Informamos que a proposta de resolução complementar que dispõe sobre a possibilidade de adoção em caráter excepcional da jornada de 30 horas semanais foi retirada de pauta da reunião do Conselho Universitário, que se realizou no dia 24 do mês corrente, para ser reavaliada e rediscutida, e ser apreciada, como pauta única, em momento oportuno”, esclarecem o reitor Jaime Ramírez e a vice-reitora Sandra Goulart em comunicado enviado por mensagem eletrônica para toda a comunidade acadêmica nesta quarta-feira.

Ainda na mensagem, o reitor e a vice-reitora reiteram que “a implementação da jornada de 30 horas deve advir do interesse institucional, segundo os preceitos legais, ou seja, para serviços que exijam atividades contínuas (igual ou superior a 12 horas) de atendimento ao público (neste caso, os estudantes) e, a nosso ver, prioritariamente, no período noturno, entendido como aquele que ultrapassar as vinte e uma horas. Dessa forma, não pode ser entendida como um regime a ser implantado de forma irrestrita, mas sim em caráter excepcional para atender à necessidade da instituição.”

Para os dirigentes da Universidade, o regime, em caráter excepcional, de 30 horas semanais de trabalho na UFMG somente poderá ser implantado com o apoio dos diretores e com a anuência dos órgãos colegiados.

Recomendações
Amparada na legislação vigente, a proposta de flexibilização da jornada em caráter excepcional foi formulada por comissão instituída pelo reitor Jaime Ramírez em 25 de março deste ano. Na época, o Conselho Universitário aprovou uma série de recomendações feitas em parecer da Comissão de Legislação, que serviram como norte para a elaboração do documento.

A primeira orientação é a de que os “setores idênticos não sejam tratados de maneira diferente nas diversas unidades/setores e órgãos da Universidade, sem que haja uma justificativa real”.

O relatório também propõe que sejam identificados os setores que se enquadrem na exceção e que sejam considerados casos bem específicos: “A flexibilização não pode ser encarada como uma meta a ser atingida, mas como uma resposta a necessidades institucionais”, esclarece o documento.

O parecer também defende que “a implantação do regime de exceção não poderá ser uma decisão da direção das unidades/órgãos/setores, uma vez que a responsabilidade legal é da Reitoria”. Reitera, ainda, “a importância de uma política institucional e não setorial” para orientar a flexibilização, que não pode ser “implantada considerando mão de obra terceirizada”.

Por último, o documento reforça que a flexibilização não poderá se dar“ em razão de uma alteração de funcionamento sem que se considere a real necessidade” do setor. Além disso, a adoção da jornada de 30 horas semanais “não poderá causar prejuízo ao atendimento/funcionamento em virtude da redução do número de funcionários no setor”.

Leia a íntegra da nota.

(Notícia extraída do seguinte endereço: https://www.ufmg.br/online/arquivos/041159.shtml)

SINDIFES participa da organização de Marcha dos Trabalhadores da Saúde pelas 30 Horas

A luta pela regulamentação da jornada de trabalho de 30 horas semanais para os trabalhadores da saúde vai tomar as ruas de Belo Horizonte em um grande ato unificado no dia 12 de maio.

Para preparar e discutir o eixo da ação, diversas entidades sindicais e organizações ligadas à saúde já realizaram quatro reuniões. O ato do dia 12 foi denominado “Marcha da Saúde pelas 30 Horas”.

Participam da organização da Marcha o Sindicato dos Trabalhadores nas Instituições Federais de Ensino (Sindifes), o Sindicato Único dos Trabalhadores da Saúde (Sind-Saúde/MG), a Associação Brasileira de Enfermagem (ABEn), os sindicatos dos Enfermeiros de Minas Gerais (SEEMG), dos Empregados em Estabelecimento de Serviço de Saúde (Sindeess) e dos Servidores de Belo Horizonte (Sindibel), o movimento Enfermeiros em Luta, o Conselho Regional de Serviço Social (CRESS/MG), Movimento Popular de Saúde (MOPS), Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social, Sindicato dos Psicólogos de Minas Gerais (PSIND-MG) e Central Única dos Trabalhadores (CUT/MG).

A proposta das entidades é chamar a atenção dos governantes, prestadores de serviço em saúde e a população para a importância de se regulamentar em 30 horas a jornada de trabalho dos profissionais que lidam com a saúde. É comprovado que a rotina estressante e com plantões prolongados interfere no atendimento e na saúde do próprio trabalhador. Esta é uma luta de toda a sociedade por uma saúde de qualidade

A Marcha irá reivindicar a redução da jornada para todos os trabalhadores da saúde em unidades públicas e privadas, sem redução dos salários. A carga horária de 30 horas para os profissionais da saúde é uma recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Esclarecemos que esta é uma luta feita em parceria com outras entidades e que não anula ou diminui a luta pelas 30h na IFES. É mais uma bandeira que carregamos juntos com outros Trabalhadores e Trabalhadas deste país)​.

(Notícia extraída do seguinte endereço: http://sindifes.org.br/noticia/100538/

Conselho Universitário institui comissão para estudar implantação da jornada de 30 horas semanais na UFMG, segundo legislação vigente

Em reunião na tarde desta terça-feira, 24, o Conselho Universitário deu anuência à Administração Central para iniciar estudos visando à implantação da jornada de 30 horas nas unidades acadêmicas e administrativas da UFMG, em situações que se enquadrem na legislação vigente.

A principal instância deliberativa da Universidade aprovou parecer do professor Evandro Neves Abdo, diretor da Escola de Odontologia e presidente da Comissão de Legislação da UFMG, que faz recomendações sobre o tema, e instituiu comissão que vai se debruçar sobre o assunto.

O grupo é formado pelo próprio professor Abdo, pelo professor Alexandre Travessoni, da Faculdade de Direito, e pela diretora da Faculdade de Educação, Juliane Corrêa. A comissão contará ainda com três servidores técnicos-administrativos em educação que serão escolhidos pelos representantes do segmento no Conselho Universitário.

Recomendações 
Os estudos sobre a flexibilização da jornada levarão em conta a legislação vigente e se nortearão por recomendações apontadas no parecer aprovado pelo Conselho Universitário.

A primeira orientação é a de que os “setores idênticos não sejam tratados de maneira diferente nos diversos unidades/setores e órgãos da Universidade, sem que haja uma justificativa real”.

O relatório também propõe que sejam identificados os setores que se enquadrem na exceção e que sejam considerados casos bem específicos: “A flexibilização não pode ser encarada como uma meta a ser atingida, mas como uma resposta a necessidades institucionais”, aponta.

O parecer também defende que “a implantação do regime de exceção não poderá ser uma decisão da direção das unidades/órgãos/setores, uma vez que a responsabilidade legal é da Reitoria”. Reitera, ainda, “a importância de uma política institucional e não setorial” para orientar a flexibilização e que esta não pode ser “implantada considerando mão de obra terceirizada”.

Por último, o documento reforça que a flexibilização não poderá se dar “em função de uma alteração de funcionamento sem que se considere a real necessidade” do setor e que a adoção da jornada de 30 horas semanais “não poderá causar prejuízo ao atendimento/funcionamento em função da redução do número de funcionários no setor”.

(Notícia extraída do seguinte endereço: https://www.ufmg.br/online/arquivos/037709.shtml)

SINDIFES promove ato em defesa das 30 horas na UFMG

O SINDIFES convoca os Técnico-Administrativos em Educação da UFMG para participarem do Ato em Prol das 30 horas nesta terça-feira, dia 24 de março, às 13h30, em frente a Reitoria da UFMG.

O Ato será realizado durante a reunião do Conselho Universitário que irá debater o parecer favorável às 30 horas produzido pela Comissão de Legislação. O documento foi aprovado em reunião da comissão no dia 12 de março e é um grande avanço para a conquista das 30 horas.

É extremamente importante que possamos demonstrar nossa força e disposição para lutar pelas 30h. Venha vestido com a camisa das 30 horas ou com um camisa do Sindicato, se possível, e participe do ato! Juntos somos fortes!

(Notícia extraída do seguinte endereço: http://sindifes.org.br/noticia/100493/)

Ato30h