Quais ciências ou tecnociências têm sido produzidas no Brasil? Qual o seu impacto no desenvolvimento do país? Como a universidade pública deveria atuar para promover uma tecnociência que esteja a serviço do verdadeiro desenvolvimento do país e qual o papel da divulgação científica nesse processo?

No dia 24 de março, a partir das 18h30, o Auditório 2 da Faculdade de Ciências Econômicas da UFMG (Campus Pampulha) será palco dessas reflexões durante a aula inaugural da Formação Transversal em Divulgação Científica.

A atividade, que marca o início das atividades dessa formação no 1º semestre de 2020, terá como palestrantes os professores Renato Dagnino, da Unicamp,  e Luciano Mendes de Faria Filho, da UFMG. Os docentes convidados discutirão questões em torno de temáticas diversas que relacionam a divulgação científica às várias noções de progresso socioeconômico.

A aula é aberta ao público e dispensa inscrição prévia. Porém, para emissão de certificados aos participantes, é necessário o preenchimento de formulário eletrônico disponível aqui.

Os estudantes de graduação do período noturno que estiverem presentes na aula poderão proceder à integralização dos créditos do evento no âmbito das atividades acadêmicas complementares do período noturno.

Mais informações ou dúvidas podem ser esclarecidas por e-mail ou telefone da  Diretoria de Divulgação Científica da UFMG: ddc-secretaria@proex.ufmg.br e (31) 3409-4427.

Fonte: UFMG

Amanhã, quarta, 11 de março, acontece o primeiro Quarta Doze e Trinta do ano, com o espetáculo “Mulheres compositoras”, do Ars Nova-Coral da UFMG. O concerto celebra o Dia Internacional da Mulher e terá início às 12h30 na Praça de Serviços do campus Pampulha. O evento é gratuito e aberto ao público externo. 

Conduzido pela regente assistente Riane Menezes, o coral apresenta um repertório com obras, muitas delas inéditas, escritas por diferentes compositoras ao longo da história da música. Segundo a regente, montar o repertório não foi uma tarefa fácil. “A composição para coro ainda é um universo muito masculino. Mas, aos poucos, as mulheres ganham seu espaço e mais obras são lançadas a cada dia, principalmente na Europa e Estados Unidos”, conta.

O maestro Lincoln Andrade, regente titular do Ars Nova, lembra as dificuldades que as compositoras brasileiras enfrentam. “No Brasil, temos grandes compositoras para coro: Sirlei de Hollanda, Ester Scliar, Claudia Alvarenga, Kilza Setti, entre outras. O maior problema, no entanto, é a falta de uma política editorial que favoreça compositoras e compositores e que seja viável num país que ainda utiliza a fotocópia como grande difusor ilegal de partituras e livros”, explica.

Programa
O concerto começa com composições de duas monjas italianas renascentistas: Vittoria ou Raffaela Aleotti e Chiara Margarida Cozzolani. Elas escreveram obras polifônicas de grande porte, que exploram o texto como guia da música para coro a cappella ou acompanhado por contínuo.

Na sequência, serão apresentadas obras do século XIX com Clara Schumann, esposa de Robert Schumann e grande amiga de Johannes Brahms. Clara propôs novas mudanças interpretativas e mostrou sólida formação em teoria avançada e conhecimento harmônico.

A obra Renouveau, da compositora francesa Lili Boulanger, data do início do século XX. O século XXI é representado por duas obras sacras de compositoras norte-americanas: a canadense Eleanor Daley e a estadunidense Emily Doll.

A obra Dois Coros Mistos foi a escolhida para encerrar o concerto. A peça é uma reunião de dois temas afro-brasileiros em dialeto Iorubá, escrita pela paulistana Kilza Setti, que além de compositora é antropóloga e etnomusicóloga.

Fonte: UFMG Cultura

Este mês o Espaço do Conhecimento UFMG completa uma década de história e a celebração será em grande estilo! Para marcar a data, o museu promoverá eventos inéditos e receberá presenças ilustres ao longo de todo o dia 21 de março. 

Os visitantes poderão conhecer um pouco mais da história da innstituição por meio da experiência de seus ex-diretores. A atividade Espaço do Conhecimento +20, uma mesa redonda com alguns dos professores da UFMG que estiveram à frente do equipamento cultural, acontece às 15h e é aberta ao público.

Às 17h30, selos temáticos que homenageiam o aniversário do museu serão emitidos oficialmente na presença de figuras como a reitora, Sandra Goulart, e o diretor de Ação Cultural, Fernando Mencarelli. O lançamento de selo comemorativo dos 10 anos contará com a obliteração dos postais, que serão marcados com um carimbo especial dos Correios. 

No mesmo dia, das 10h às 18h, a oficina O Que Você Tem Na Cabeça? traz ao museu atividades interativas e instigantes, mostrando que é possível aprender mais sobre os mistérios do cérebro de forma leve e divertida. 

O Terraço Astronômico, onde estão os telescópios do museu, também abrirá suas portas para a festividade. Os visitantes poderão participar da Observação do Sol, às 11h, e da Observação Noturna, às 19h. A atração é gratuita, mas tem vagas limitadas. É preciso retirar uma senha na recepção do museu. 
 

Por fim, às 18h, o teaser do documentário Inconfidências será exibido para o público. Minas Gerais foi palco de duas tragédias marcadas pelo rompimento de barragens de rejeitos. Os episódios trouxeram prejuízos ambientais e deixaram centenas de mortos, colocando em pauta a questão da mineração: o modelo usado é sustentável? Quais são as alternativas éticas viáveis? O filme foi elaborado em formato fulldome, próprio para exibição em Planetário. 

A programação na íntegra pode ser conferida no site do Espaço do Conhecimento.

Na abertura da temporada 2020 de concertos, o Conservatório UFMG recebe em seu palco professores e alunos de doutorado da Escola de Música da UFMG. Eles apresentarão um repertório bem diverso, a começar por um quarteto de Mozart de caráter bem festivo e, a seguir, obras contemporâneas de dois compositores importantes na cena da música recente de Belo Horizonte: Rufo Herrera e Oiliam Lanna. O concerto será no dia 10 de março, terça-feira, às 19h30, no Conservatório UFMG (Av. Afonso Pena, 1534, Centro BH), com entrada gratuita.

Como destaques do programa, são apontados a estreia da obra Adagio, para vibrafone e violoncelo de Rufo Herrera (compositor cuja obra ajuda a romper as fronteiras entre o erudito e o popular) e a performance de Trama da Memória de Oiliam Lanna. Como professor da UFMG, compositor e regente, Oiliam tem uma grande importância na formação de muitos músicos de Belo Horizonte. A obra Trama da Memória foi escrita sobre um vídeo de Pedro Aspahan e utilizada como objeto central do premiado documentário Matéria de Composição (também de Pedro Aspahan). O filme trata do processo de criação da composição musical contemporânea brasileira na relação com o cinema. No concerto, a obra será apresentada junto com o vídeo.

Neste mês de março, primeiro da temporada 2020, a programação do Conservatório tem dois destaques: a produção de música feita dentro da UFMG – em diversos estilos e formações musicais -, como forma de valorizar e divulgar a produção da universidade pública brasileira, e a produção de grupos e de compositoras mulheres em celebração ao mês das mulheres.

Músicos: Maurício Freire (flauta), Edson Queiroz (violino), Carlos Aleixo (viola), Elise Pittenger (violoncelo), Ana Claudia Assis (piano), Aline Parreiras (flauta), Alexandre Silva (clarinete), Fernando Rocha (percussão), Fernando Chaib (percussão), Igor Maia (regência), Rufo Herrera (bandoneon) e Oiliam Lanna  (piano e regência). Participação de Otto Hanriot e Francisco Cesar (bandoneon).