Bancos podem dar carência no pagamento do consignado a servidores e inativos com Covid-19

Os servidores públicos (municipais, estaduais e federais), aposentados e pensionistas de órgãos públicos que contraíram a Covid-19 poderão solicitar uma carência de 90 dias para pagarem as parcelas de empréstimos consignados.

As instituições financeiras vinculadas à Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e à Associação Brasileira de Bancos (ABBC) permitirão essa renegociação, de acordo com o comunicado divulgado nesta quarta-feira (22) pelas entidades, mediante solicitação do cliente junto ao banco credor, seguindo as mesmas condições atualmente praticadas e seguindo a política de crédito de cada instituição.

O cliente poderá diluir o valor das parcelas postergadas dentro das restantes ou pagar essas mensalidades em seus valores integrais, ao fim do prazo estabelecido pelo contrato do consignado.

A carência também poderá ser solicitada para novas solicitações de empréstimo por esse público, desde que comprovada a contaminação pela Covid-19.

Nas repactuações ou em novas contratações, serão devidos os encargos remuneratórios pelo período da carência acordado entre as partes.

A Febraban informou que os bancos terão liberdade para solicitar a comprovação por parte do cliente da Covid-19, como solicitação de exames e laudos, entre outros documentos.

“Trata-se de mais uma medida para apoiar a população mais diretamente impactada pela Covid-19, que se soma a outras ações já empreendidas pelo setor bancário na proteção à saúde”, afirma Isaac Sidney, presidente da Febraban.

Aposentados e pensionistas do INSS

Para os aposentados e pensionistas do INSS, os bancos associados à Febraban e à ABBC poderão, dentro do interesse e da conveniência entre as partes envolvidas, analisar pedidos e conceder carência por até 90 dias para novas contratações, repactuação e portabilidade de empréstimos consignados durante o período de calamidade pública, independentemente de estarem infectados pelo novo coronavírus.

“Dentre os públicos que propomos atender, destaco os aposentados, população com idade mais avançada que necessita do nosso apoio neste momento”, diz Ricardo Gelbaum, presidente da ABBC.

Segundo o comunicado das instituições, os órgãos pagadores precisarão adequar seus normativos e efetuar as alterações necessárias nos sistemas informatizados.

Fonte: Jornal Extra

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