Arquivo diários:16/10/2019

Banco Mundial recomenda que Brasil limite salário de servidor e reduza contratações

Diante de um diagnóstico de compressão das contas do governo e distorções no serviço público, o Banco Mundial recomendou ao Brasil que promova uma reforma administrativa para levar os gastos com pessoal a um patamar sustentável. Estudo apresentado nesta quarta-feira (9) sugere a aplicação de ações como redução de rendimentos iniciais dos servidores, aproximação dos salários aos praticados pelo setor privado e aplicação efetiva de avaliação de desempenho para progressão de carreira.

Se colocadas em prática, as medidas indicadas poderiam gerar uma economia acumulada de R$ 389 bilhões até 2030. Na avaliação da entidade, que realizou o estudo a pedido do governo brasileiro, o país está diante de uma janela de oportunidade que pode abrir caminho para maior eficiência no gasto público com pessoal, desde que seja feita uma reforma estrutural. O país está passando por um pico no número de servidores que estão aptos à aposentadoria. Dados disponibilizados pelo governo federal apontam que 26% do efetivo que está hoje na ativa deve se aposentar até 2022. Em 2030, o Banco Mundial estima que quase um quarto da folha de pagamentos do governo federal será composto por servidores contratados a partir deste ano.

“A racionalização do sistema de carreiras, aliada a reformas que reduzam salários iniciais e alinhem a progressão em carreira com desempenho e experiência, é capaz de aliar ganhos de eficiência e redução de gastos, com impacto já nos próximos anos”, diz o documento. De acordo com o banco, o total de servidores aumentou mais de 80% em 20 anos. No mesmo período, o crescimento da população brasileira foi de aproximadamente 30%.

Gasto do governo com pessoal cresce com mais força do que o número de servidores. Ainda assim, o número não é tão alto em relação a outros países. O maior problema, segundo o órgão, é o custo. 

No Brasil, o servidor público federal tem salário médio 96% mais alto que um trabalhador do setor privado com as mesmas características de qualificação, gênero e região. De 2008 a 2018, o gasto do governo com pessoal ativo teve um crescimento médio de 2,5% ao ano acima da inflação. O percentual engloba a alta de despesas com reajustes salariais e com o aumento do número de servidores.

Dados deste ano mostram que quase metade dos trabalhadores do serviço público federal tem salário superior a R$ 10 mil. Na avaliação do Banco Mundial, uma combinação de fatores torna o gasto público nessa área ineficiente. Os salários iniciais são altos e o tempo médio para chegada ao topo da carreira é curto.

Há ainda distorções nas progressões, já que os pagamentos que deveriam ser relacionados a desempenho normalmente são feitos de forma linear a todos os servidores da carreira. “Os altos salários iniciais de alguns servidores limitam o espaço para reajustes, o que contrasta com o setor privado, onde os salários iniciais mais baixos são combinados com oportunidades de progressão salarial e bônus”, afirma.

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Publicada portaria que cria grupo que analisará benefícios dos servidores da União

Foi publicada no Diário Oficial da União, desta terça-feira (15), a portaria n° 562, de 14 de outubro de 2019, do Ministério da Economia que cria o Grupo de Trabalho (GT) que irá promover estudos destinados à implantação de órgão ou entidade gestora única do Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) dos servidores públicos civis da União.

O grupo ficará responsável por gerenciar a concessão, o pagamento e a manutenção dos benefícios de aposentadoria devidos aos servidores e de pensão por morte dos seus dependentes. O grupo também ficará responsável por definir os procedimentos que serão adotados para a avaliação pericial dos servidores e de seus dependentes.

De acordo com o texto, grupo de trabalho será formado por um representante titular e os suplentes da Secretaria de Gestão e Desempenho de Pessoal, da Secretaria Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital, da Secretaria de Previdência, da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho, da Secretaria de Orçamento Federal, da Secretaria Especial de Fazenda, da Secretaria do Tesouro Nacional, da Secretaria Especial de Fazenda e do Instituto Nacional do Seguro Social.

O grupo terá o prazo de 90 dias, podendo ser prorrogável, a partir da designação de seus membros.

Fonte: Anasps

Inglês no Trabalho: Atendimento a Estrangeiros

A PRORH, por meio da Divisão de Desenvolvimento de Pessoal do DRH (DDP) em parceria com o Programa Idioma Sem Fronteiras irão promover, o curso Inglês no Trabalho: Atendimento a Estrangeiros, previsto no Plano Anual de Capacitação 2019, voltado para os servidores técnico-administrativos em educação da UFMG, ativos, lotados nas secretarias de pós-graduação das unidades acadêmicas.

O objetivo do curso é capacitar os servidores TAE para atuar nas atividades administrativas ligadas ao atendimento de estrangeiros. Com igual relevância, objetiva-se capacitar esse mesmo público para interagir com docentes e estudantes estrangeiros em universidades brasileiras.

Período de Inscrições: 16 a 23 de outubro de 2019

Link das inscrições: https://forms.gle/2eqXLop9yM47kpzw5 

Caso haja número de inscrições por turma superior ao número de vagas o critério de seleção será a ordem de inscrição.

Certificação: o participante receberá certificado de conclusão, desde que atenda aos seguintes requisitos:
– 80% de frequência nos encontros presenciais;
– 70% de realização das atividades no ambiente virtual.

Dúvidas: isf@letras.ufmg.br

Espetáculo que retrata a luta da população negra no país é exibido na UFMG

Nesta quinta-feira, 17 de outubro, às 17h30, será exibido o espetáculo solo Mata Rasteira, na Praça de Serviços da UFMG, campus Pampulha. Gratuita e aberta ao público, a apresentação tem como tema a história de luta pela liberdade da população afro-brasileira. A exibição integra o projeto Ao Cair da Tarde/Circuito Cultural UFMG, da Diretoria de Ação Cultural (DAC).

A peça conta a história de Nlongi, um menino angolano que é sequestrado por escravocratas portugueses e trazido ao Brasil, onde se engaja na resistência à escravidão e na luta por liberdade. O espetáculo é uma adaptação do livro Mata Rasteira – A origem da resistência, de Abner Laurindo. A direção é de Gabriel Coupe, com produção do grupo de teatro e circo Caras Pintadas.

O espetáculo Mata Rasteira tem base na musicalidade e corporeidade da capoeira e nos gritos, tradicionais contadores de histórias africanos, para narrar a luta de negras e negros pela liberdade.


Fonte: ufmg.br