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Feira de Artesanato do Vale do Jequitinhonha completa 20 anos

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A região do Vale do Jequitinhonha é marcada por uma vasta produção de bordados, tecelagem, peças de cerâmica e outros tipos de artesanato. A cada ano, a UFMG traz para Belo Horizonte parte dessa riqueza cultural de Minas Gerais com o objetivo de promover esses artistas e ampliar as possibilidades de reconhecimento e comercialização de seus produtos.  Neste ano, cerca de 90 expositores, de 27 municípios e 48 associações, participam da feira, incluindo os povos indígena Aranã e Cinta Vermelha, de Araçuaí.
Em 2019, a Feira completa duas décadas, seguindo sempre o princípio de valorizar a troca de experiências entre artesãos, universidade e comunidade local. Para Maria das Dores Pimentel, coordenadora do Programa Polo de Integração da UFMG no Vale do Jequitinhonha, “a Feira não é somente um espaço para venda, é mais do que isso, um espaço de encontro. É fundamental que a comunidade universitária e a população de BH conheçam esses saberes ancestrais, tão importantes quanto os acadêmicos”.

Organizada pela Diretoria de Ação Cultural da UFMG (DAC), pela Pró-Reitoria de Extensão (Proex) e pelo Polo Jequitinhonha, a Feira, segundo Sérgio Diniz, produtor cultural da DAC e coordenador do evento, é  resultado da articulação de diferentes órgãos da UFMG. “Contamos também com o apoio financeiro e logístico de diversas instituições, num entendimento de que o esforço conjunto é que constrói o êxito da feira. Um de nossos parceiros, por exemplo, é o Governo do Estado de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Ensino Superior ”, diz.
Além da exposição e da comercialização dos produtos artesanais, a Feira conta com uma intensa programação cultural gratuita, que inclui lançamento de livro, documentário, shows e produções teatrais. Um destaque é a realização da audiência pública “Artesanato Mineiro: perspectiva”, na quarta-feira, dia 8, às 9h30, no auditório da Reitoria da UFMG. Requerida pelo deputado estadual Dr. Jean Freire, a audiência contará com a participação de artesãos, representantes de organizações sociais e estudiosos de economia solidária. 

Histórico
A ideia de realizar um evento que pudesse colocar os artesãos do Vale do Jequitinhonha em evidência na capital mineira surgiu em setembro de 2000, data da primeira edição da feira. No ano seguinte, foi decidido que era melhor realizá-la na semana que antecede o dia das mães, por ser comercialmente mais favorável.
Desde então, diversas ações para dar suporte e visibilidade ao trabalho dos artesãos foram realizadas pela UFMG. Uma delas, a homenagem aos mestres de ofício, repetiu-se em nove edições da Feira, lançando luz sobre o legado de artesãos com uma longa trajetória de trabalho e de vida. Outra ação importante foi a execução do diagnóstico do artesanato do Vale, em 2003. 
Na tentativa de promover o diálogo entre os saberes acadêmicos e populares, artesãos, professores e alunos da UFMG organizaram diversas oficinas, como cerâmica, trançado em taboa, bordado, tecelagem, dentre outras, numa interface entre os saberes tradicionais e novas técnicas. O objetivo é articular o diálogo entre artesãos e a comunidade, buscando a integração, o aperfeiçoamento, e as trocas científicas e culturais.
Programação cultural
Quando? De 6 a 11/05
Local: Campus Pampulha UFMG (Av. Antônio Carlos, 6627 – Pampulha)
Entrada franca
6/5 (segunda-feira)
Praça de Serviços da UFMG
11h – Abertura Oficial da Feira e lançamento do livro Sabença
12h30 – Show Rubinho do Vale: um cantador do Jequitinhonha
7/5 (terça-feira)
Praça de Serviços da UFMG
Cortejo Nossas vidas em cantos dançados! (Erês Mensageiras dos Ventos)
8/5 (quarta-feira)
Auditório da Reitoria da UFMG
9h30 – Audiência Pública da Assembleia Legislativa de Minas Gerais Artesanato Mineiro: Perspectiva
Praça de Serviços da UFMG
12h30 – Concerto da Orquestra de Choro da UFMG
9/5 (quinta-feira)
Praça de Serviços da UFMG
17h30 – Performance teatral Pequenas histórias de mim mesmo (Teatro Universitário UFMG)
18h15 – Lançamento do documentário Yékity – A vida fio a fio
10/5 (sexta-feira)
Praça de Serviços da UFMG
12h30 – Show Canções e Histórias do Brasil Profundo, de Carlos Farias
  
Para utilizar imagens de divulgação do evento, acesse aqui.
Para mais informações:
comunicacao@dac.ufmg.br | (31) 3409-4152/ 6411
www.ufmg.br/cultura

[Notícia extraída do seguinte endereço:
https://www2.ufmg.br/proex/Noticias/Noticias/20a-Feira-do-Vale ]

Primeira edição do Domingo no Campus de 2017 recebe sugestões de atividades para programação

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Está aberto, até sexta-feira, 3 de fevereiro, o processo de submissão de sugestões de atividades para integrar a programação da primeira edição do Domingo no Campus de 2017, agendada para 12 de março.

As propostas podem contemplar desde práticas artísticas e culturais até atividades esportivas e brincadeiras. Elas serão avaliadas pelas pró-reitorias de Extensão e de Assuntos Estudantis. A eventual viabilização das propostas será comunicada aos proponentes até 10 de fevereiro. Os interessados devem preencher formulário eletrônico.

O evento ocorrerá no gramado da Reitoria, no bosque da Escola de Música e na Praça de Serviços, com o intuito de promover a integração de calouros e veteranos, familiares e amigos.

A proposta de incluir o Domingo no Campus como atividade de recepção dos calouros partiu de grupo de alunos do Instituto de Ciências Exatas (Icex), como explica o estudante Hygor Hernane Telles, coordenador-geral do Diretório Acadêmico (DA) e graduando em Sistemas de Informação: “Os centros acadêmicos e DAs dos nove cursos de graduação do Icex têm a tradição de preparar atividades para acolher os calouros, mas pretendíamos organizar algo independente dos cursos. Existem várias iniciativas que os alunos não conhecem e achamos que seria muito bom combinar a expansão da recepção de calouros com a divulgação dessas atividades no Domingo no Campus”, justificou.

A vice-reitora Sandra Goulart Almeida ressalta que o evento vem se consolidando como importante iniciativa de abertura da Universidade para a comunidade. “A edição de março se reveste ainda de um significado especial, pois está inserida nas comemorações dos 90 anos da UFMG. É mais um presente que a instituição oferece à população”, afirma Sandra Almeida.

Para a pró-reitora de Extensão, Benigna Maria de Oliveira, além de aproximar a população de Belo Horizonte da Universidade, o Domingo no Campus também tem o objetivo de integrar a comunidade universitária. “Nas edições anteriores, ocorreram atividades em parceria com projetos de diferentes grupos da UFMG. Por isso, acreditamos que a participação da comunidade universitária na construção do evento contribuirá para reforçar a apropriação do campus como espaço de convivência e de lazer”.

O pró-reitor de Assuntos Estudantis, Tarcísio Mauro Vago, define o Domingo no Campus como “um evento de boas-vindas, de acolhimento, de partilha, de usufruto do campus de um modo diferente com artes, teatro, jogos e brincadeiras, ciclismo”.

Mais informações estão disponíveis no Facebook do evento.

(Com Assessoria de Comunicação da Proex)

[Notícia extraída do seguinte endereço: https://www.ufmg.br/online/arquivos/046486.shtml]