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Lembrete: Avaliação da jornada especial de trabalho de 30 horas semanais (resposta até 31/10/2018)

Aos
Docentes, Técnico-Administrativos em Educação (TAE) e Discentes da Comunidade da Escola de Engenharia,
Lembramos a todos(as) sobre o prazo final de 31/10/2018 (quarta-feira) para resposta ao questionário online de avaliação dos resultados da implantação da jornada especial de 30 horas semanais de trabalho dos técnico-administrativos em educação. O questionário poderá ser acessado com o login do minhaUFMG, por meio do link: https://questionarios.ufmg.br/30horas
Reiteramos a solicitação de ampla divulgação de forma que o maior número possível de representantes da nossa Comunidade possa contribuir para a presente avaliação.
Cordialmente,
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Cícero Murta Diniz Starling
Professor Titular
Diretor da Escola de Engenharia
Universidade Federal de Minas Gerais

Sala 1504, Bloco 1, Prédio da Escola de Engenharia
Av. Antônio Carlos, 6627, Campus Pampulha
Belo Horizonte-MG, Brasil, Cep. 31270-010

Tel: +55 (31) 3409-1890
E-mail: diretor@eng.ufmg.br
Lattes: http://lattes.cnpq.br/4373224058704371

Capacitação de docentes é também responsabilidade institucional, afirmam especialistas em evento na UFMG

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A conquista de um “pacote de habilidades” necessárias ao professor universitário é caminho que não deve ser trilhado individualmente, pois envolve também a responsabilidade institucional, enfatizou na tarde desta terça-feira, 5, em mesa-redonda no campus Pampulha, a professora Eliana Amaral, da Faculdade de Medicina da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Ela citou a própria experiência e iniciativas da Unicamp nessa área, ao falar das tendências na avaliação do mérito acadêmico do ensino.

Também participaram da mesa-redonda Valorização da docência e do professor universitário o pró-reitor de Graduação, Ricardo Takahashi, o coordenador da pós-graduação em Comunicação Social da UFMG, Elton Antunes, e Cristina Alvim, presidente da Comissão Própria de Avaliação (CPA) da UFMG.

O evento foi acompanhado por professores, diretores de unidade, chefes de departamento, coordenadores de colegiado e membros dos Núcleos Docentes Estruturantes (NDE), órgãos de apoio aos colegiados.

Cristina Alvim comentou que a mesa-redonda é parte das atividades da CPA, em cujos encontros tem sido percebido “um sentimento de profunda desvalorização do trabalho docente na graduação, o que trouxe o desejo de sair desse lugar de sofrimento para ir a lugar de propostas”.

Diretora de Avaliação Institucional da UFMG, Cristina Alvim mostrou resultados de questionário do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), respondido pelos alunos em 2013 e 2014. Segundo ela, os dados demonstram que a Universidade não aparece tão bem na avaliação dos alunos nas áreas de planejamento de ensino e articulação de teoria e prática.

Perfis
docencia-mesa-Foca-Lisboa%20%284%29.jpgEliana Amaral apontou as múltiplas exigências que se apresentam ao professor universitário, relacionadas ao ensino, à pesquisa, à extensão, à administração e ao papel social. “Nós embarcamos nessa aventura que é ser docente, mas precisamos de ajuda para continuar”, ponderou a pesquisadora, que se familiarizou com a análise do ensino inicialmente em seu departamento, tendo participado posteriormente de reforma curricular do curso de Medicina na Unicamp, em 2001, e hoje integra Comissão de Valorização Docente.

Em sua opinião, a valorização só pode ocorrer quando há aceitação e reconhecimento dos diferentes perfis de professores, com um sistema de avaliação docente que seja responsivo a essas diferenças. Para a professora da Unicamp, o ensino deve ser visto como uma vertente da carreira e, para ter status, precisa ser reconhecido como produção intelectual valorizada pelos órgãos de fomento. Defende, contudo, a necessidade, nas instituições, de estruturas que estimulem uma “reflexão coletiva para a ação”, com reconhecimento de mérito por produtos coletivos.

Em concordância, o pró-reitor de graduação da UFMG, Ricardo Takahashi, apontou a necessidade de se construir fórmulas fundadas em um trabalho coletivo, pois “a aposta no mérito individual vai dificultar muito as tarefas que as instituições têm pela frente nessa área”.

Takahashi também vê a necessidade de construir fóruns de debate que permitam reconhecer o trabalho do ensino, instituindo uma “reflexão sistemática” sobre a docência.

Para o pró-reitor, é fundamental que o exercício de apontar rumos para a docência “se traduza na tarefa de inventar uma universidade à altura das necessidades da sociedade brasileira”, em que haja, por exemplo, “intelectuais públicos” capazes de abordar temas relevantes não apenas dentro da sua restrita área de atuação.

Coordenador da pós-graduação em Comunicação Social da UFMG, Elton Antunes avalia que o trabalho docente tem sido uma “atividade muito solitária”, vista pela própria Universidade como espaço privado. “É preciso tirar a docência desse espaço atomizado e sistematizar experiências”, afirmou. O professor do Departamento de Comunicação Social lembrou que as decisões na Universidade são tomadas pelos próprios professores, embora “pareça estar nas mãos de outros pensar a questão pedagógica”.

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(Notícia extraída do seguinte endereço: https://www.ufmg.br/online/arquivos/042890.shtml)