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Recesso de sexta-feira altera funcionamento dos bandejões da UFMG

O recesso acadêmico desta sexta-feira, 28, data em que se comemoram, na UFMG, o Dia do Servidor Público e o Dia do Professor vai provocar alterações no funcionamento dos restaurantes universitários (RUs) mantidos em Belo Horizonte e em Montes Claros.

Na sexta-feira, o restaurante Setorial 1, no campus Pampulha, e o do campus Saúde vão funcionar das 11h às 14h. O Setorial 2, também na Pampulha, e o RU do Instituto de Ciências Agrárias, em Montes Claros, ficarão fechados. No sábado, 29, nenhum restaurante servirá refeições.

A Fundação Universitária Mendes Pimentel (Fump), responsável pela gestão dos bandejões, funcionará normalmente, das 8h às 17h, em sua sede no bairro São José (Avenida Antônio Abrahão Caram, 610). No campus Pampulha não haverá atendimento, e o Núcleo de Escuta funcionará na sede da Fundação, das 9h às 15h. A sede da Fump em Montes Claros ficará fechada.

O serviço odontológico que a Fump mantém na Faculdade de Odontologia, no campus Pampulha, não atenderá durante o recesso.

Mais informações sobre o funcionamento dos restaurantes e da própria Fump podem ser obtidas pelos telefones 3409-8400, 3409-8470 e 3409-3970.

Conselho Universitário analisará proposta de reajuste do bandejão; gratuidade para estudantes assistidos nível I e valores para níveis II e III serão mantidos

A reunião do Conselho Universitário desta terça-feira, 15, foi realizada excepcionalmente no auditório II da Faculdade de Ciências Econômicas (Face), em virtude de manifestação de um grupo de estudantes, que impediu o uso da Sala de Sessões da Reitoria. O grupo protestava contra a apreciação da proposta de reajuste do custo referência da alimentação nos Restaurantes Universitários (RUs), encaminhada por comissão designada pelo Conselho Universitário, composta paritariamente por professores, técnico-administrativos e estudantes representantes do DCE.

Encarregada de estudar a revisão da portaria que determina o aumento de preços dos restaurantes universitários e das moradias, a comissão aprovou, em junho de 2015, uma proposta com o especial cuidado de não atingir os estudantes assistidos pela UFMG posicionados nos níveis I, II e III na avaliação socioeconômica realizada pela Fundação Universitária Mendes Pimentel (Fump) – executora da política de assistência estudantil da Universidade. Esses estudantes constituem mais de 80% dos assistidos. A proposta da comissão havia sido previamente discutida em reunião da Reitoria com a representação estudantil e o DCE, durante a qual foram também examinadas alternativas, como consta na documentação enviada aos conselheiros.

Desde 2012, os preços do bandejão da UFMG não sofrem alteração. O reajuste proposto incide sobre os preços da refeição para estudantes assistidos no nível IV, que contempla aqueles classificados apenas para acessos aos RUs (cujo valor pago por refeição passaria de R$2,90 para R$ 4,15). Para os demais estudantes da UFMG (não assistidos), o valor da refeição passaria de R$ 4,15 para R$ 5,60. Os servidores técnico-administrativos teriam ajuste de R$ 4,15 para R$ 6, enquanto o pessoal das obras e docentes pagariam R$ 8,50. Outros integrantes da comunidade universitária e visitantes passariam a pagar R$ 11,50.

A gratuidade será mantida para os estudantes posicionados no nível I, que são aqueles que consomem 25% de todas as refeições servidas nos RUs da UFMG. Estudantes assistidos nos níveis II e III continuariam a pagar R$ 1.

Os estudantes que se enquadram nos três níveis iniciais da análise socioeconômica ainda têm acesso gratuito a café da manhã. Só em 2015, 560 mil refeições foram fornecidas a esse público nos restaurantes da UFMG, do total de 1,4 milhão de refeições.

De acordo com comissão criada para estudar o assunto, o reajuste se justifica pelo aumento dos preços dos gêneros alimentícios e na folha de pessoal, custos que desde 2012 não são repassados para o preço das refeições. Em decorrência da defasagem dos preços, fechou-se o ano de 2015 com investimento de 4,7 milhões dos subsídios do Plano Nacional de Assistência Estudantil (Pnaes) na alimentação de estudantes, incluindo aqueles que não têm perfil para receber o benefício. Com o reajuste proposto, o montante de recursos do Pnaes utilizados para subsidiar a alimentação será de R$ 3,6 milhões, o que permitirá ampliar o atendimento aos estudantes de níveis I, II e III em outras modalidades de programas de assistência mantidos, como a concessão de bolsas. Com essa proposta, a Comissão entende que se poderá contemplar prioritariamente aqueles estudantes que, de fato, necessitam de apoio financeiro para uma permanência bem-sucedida na Universidade.

A necessidade de destinar mais recursos à concessão de bolsas para manutenção dos estudantes na Universidade foi o principal argumento do relatório da comissão, aprovado por unanimidade. O assunto voltará à pauta do Conselho Universitário na próxima reunião.

Classificação
O acesso aos programas de assistência estudantil da UFMG se dá por meio de análise socioeconômica dos estudantes que solicitam os benefícios executados pela Fump.

Além de preencher questionário socioeconômico, o estudante também deve apresentar a documentação comprobatória das informações fornecidas. Se ainda assim houver qualquer dúvida em relação aos dados informados, o estudante é chamado para entrevista com assistente social, e, em alguns casos, é realizada também visita domiciliar ou são solicitados documentos complementares.

Em 2015, os estudantes de graduação da UFMG que solicitaram análise socioeconômica estavam assim distribuídos: 4.420 no nível I, 1.096 no nível II e 1.407 no nível III.

(Notícia extraída do seguinte endereço: https://www.ufmg.br/online/arquivos/042606.shtml)