Arquivo mensais:outubro 2019

Festa das Crianças no CEU/UFMG dia 19/10

Neste sábado, o Centro Esportivo Universitário(CEU) tem uma programação especial para crianças: das 10h às 15h o clube terá atividades como música ao vivo, brinquedos infláveis, pipoca, algodão doce, brincadeiras e muito mais!

Devido ao evento no Mineirão será disponibilizado o estacionamento do CEU(entrada de frente para a Av. Abraão Caram) para sócios e seus convidados. Lembrando que o evento é gratuito para todos os sócios do CEU e que convites podem ser adquiridos e pagos no cartão na portaria do clube de 9h às 12h.

Cátedras recebe o linguista Søren Wichmann

O linguista Søren Wichmann, professor da Universidade de Leiden, na Holanda, estará na UFMG como convidado do Programa Cátedras FUNDEP/IEAT. Durante a estadia na universidade, Søren Wichmann irá realizar duas conferências que vão abordar estudos em linguística que têm auxiliado na compreensão da história da humanidade. As atividades são abertas ao público amplo mediante inscrições através deste link.

A Grande Conferência “Taxas de propagação de línguas pré-históricas” será realizada no dia 29 de outubro, às 10h, no Auditório B107 do Centro de Atividades Didáticas 3 (CAD 3) da UFMG. Será concedido certificado de participação.

Utilizando métodos desenvolvidos pelo professor Soren Wichmann e seus colegas, nos últimos dez anos, e o software Automated Similarity Judgment Program (ASJP), que contém listas armazenadas em bancos de dados com palavras de dois terços das línguas do mundo, é possível inferir o momento e o local em que uma língua ancestral (protolíngua) de praticamente qualquer família linguística foi falada. Assim, é possível rastrear o tempo levado para que as línguas se espalhassem pelo mundo durante os últimos 6000 anos. Segundo estudos recentes, no período entre 6000 e 2000 anos antes do tempo presente, essa taxa de propagação foi lenta, com uma média de aproximadamente 1 a 3 km por ano. Mas há exceções. Por exemplo, na Eurásia essa velocidade aumenta a partir de cerca de 3000 anos antes do presente, provavelmente devido à expansão neolítica. Fatores como as características da paisagem – em particular desertos, oceanos e pastagens – tendem a acelerar a velocidade com que as línguas se deslocam. Além de apresentar observações gerais como essas, durante a conferência serão apresentadas novas ferramentas para o estudo da história da humanidade, incluindo ferramentas de simulação computacional para a avaliação da validade dos métodos.

Na semana seguinte, Wichmann vai ministrar a palestra ASJP: an interdisciplinary tool for studies involving language differences worldwide, no dia 04 de novembro, a partir das 14h no Auditório Prof. Baesse na Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da UFMG. A palestra será em inglês sem tradução simultânea. A atividade é aberta ao público amplo mediante inscrições.

Banco Mundial recomenda que Brasil limite salário de servidor e reduza contratações

Diante de um diagnóstico de compressão das contas do governo e distorções no serviço público, o Banco Mundial recomendou ao Brasil que promova uma reforma administrativa para levar os gastos com pessoal a um patamar sustentável. Estudo apresentado nesta quarta-feira (9) sugere a aplicação de ações como redução de rendimentos iniciais dos servidores, aproximação dos salários aos praticados pelo setor privado e aplicação efetiva de avaliação de desempenho para progressão de carreira.

Se colocadas em prática, as medidas indicadas poderiam gerar uma economia acumulada de R$ 389 bilhões até 2030. Na avaliação da entidade, que realizou o estudo a pedido do governo brasileiro, o país está diante de uma janela de oportunidade que pode abrir caminho para maior eficiência no gasto público com pessoal, desde que seja feita uma reforma estrutural. O país está passando por um pico no número de servidores que estão aptos à aposentadoria. Dados disponibilizados pelo governo federal apontam que 26% do efetivo que está hoje na ativa deve se aposentar até 2022. Em 2030, o Banco Mundial estima que quase um quarto da folha de pagamentos do governo federal será composto por servidores contratados a partir deste ano.

“A racionalização do sistema de carreiras, aliada a reformas que reduzam salários iniciais e alinhem a progressão em carreira com desempenho e experiência, é capaz de aliar ganhos de eficiência e redução de gastos, com impacto já nos próximos anos”, diz o documento. De acordo com o banco, o total de servidores aumentou mais de 80% em 20 anos. No mesmo período, o crescimento da população brasileira foi de aproximadamente 30%.

Gasto do governo com pessoal cresce com mais força do que o número de servidores. Ainda assim, o número não é tão alto em relação a outros países. O maior problema, segundo o órgão, é o custo. 

No Brasil, o servidor público federal tem salário médio 96% mais alto que um trabalhador do setor privado com as mesmas características de qualificação, gênero e região. De 2008 a 2018, o gasto do governo com pessoal ativo teve um crescimento médio de 2,5% ao ano acima da inflação. O percentual engloba a alta de despesas com reajustes salariais e com o aumento do número de servidores.

Dados deste ano mostram que quase metade dos trabalhadores do serviço público federal tem salário superior a R$ 10 mil. Na avaliação do Banco Mundial, uma combinação de fatores torna o gasto público nessa área ineficiente. Os salários iniciais são altos e o tempo médio para chegada ao topo da carreira é curto.

Há ainda distorções nas progressões, já que os pagamentos que deveriam ser relacionados a desempenho normalmente são feitos de forma linear a todos os servidores da carreira. “Os altos salários iniciais de alguns servidores limitam o espaço para reajustes, o que contrasta com o setor privado, onde os salários iniciais mais baixos são combinados com oportunidades de progressão salarial e bônus”, afirma.

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Publicada portaria que cria grupo que analisará benefícios dos servidores da União

Foi publicada no Diário Oficial da União, desta terça-feira (15), a portaria n° 562, de 14 de outubro de 2019, do Ministério da Economia que cria o Grupo de Trabalho (GT) que irá promover estudos destinados à implantação de órgão ou entidade gestora única do Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) dos servidores públicos civis da União.

O grupo ficará responsável por gerenciar a concessão, o pagamento e a manutenção dos benefícios de aposentadoria devidos aos servidores e de pensão por morte dos seus dependentes. O grupo também ficará responsável por definir os procedimentos que serão adotados para a avaliação pericial dos servidores e de seus dependentes.

De acordo com o texto, grupo de trabalho será formado por um representante titular e os suplentes da Secretaria de Gestão e Desempenho de Pessoal, da Secretaria Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital, da Secretaria de Previdência, da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho, da Secretaria de Orçamento Federal, da Secretaria Especial de Fazenda, da Secretaria do Tesouro Nacional, da Secretaria Especial de Fazenda e do Instituto Nacional do Seguro Social.

O grupo terá o prazo de 90 dias, podendo ser prorrogável, a partir da designação de seus membros.

Fonte: Anasps