Arquivo diários:05/03/2018

Sandra Goulart Almeida é nomeada reitora da UFMG

Professora Sandra Goulart Almeida
Foca Lisboa / UFMG

Está publicado, na edição desta sexta-feira, 2, do Diário Oficial da União, decreto do Ministério da Educação que nomeia a professora Sandra Regina Goulart Almeida para exercer, a partir de 17 de março deste ano, o cargo de reitora da UFMG, com mandato de quatro anos.

Sandra Goulart Almeida e Alessandro Fernandes Moreira foram escolhidos, pela comunidade universitária, como reitora e vice para a gestão 2018-2022. Eles venceram a consulta no segundo turno, realizado em novembro de 2017, com 65,67% dos votos ponderados. O processo oferece subsídios ao colégio eleitoral para a elaboração da lista tríplice que é encaminhada ao Ministério da Educação.

A posse da nova reitora será realizada em Brasília, em 20 de março. Já a cerimônia de transmissão de cargo ocorrerá no dia seguinte, 21, às 19h, em Belo Horizonte.

Trajetórias
Professora titular da área de estudos literários da Faculdade de Letras, Sandra Almeida é pesquisadora 1C do CNPq. Formada em Letras pela UFMG, é mestre e doutora pela Universidade da Carolina do Norte em Chapel Hill (EUA), com pós-doutorado em literatura comparada pela Universidade Columbia (EUA) e pela Universidade Federal de Santa Catarina. Vice-reitora da UFMG na gestão 2014-2018, Sandra Almeida atua nas áreas de literatura comparada e literaturas de língua inglesa, estudos culturais, crítica feminista e estudos de gênero nos cursos de graduação e pós-graduação da Faculdade de Letras.

Alessandro Fernandes Moreira é professor associado do Departamento de Engenharia Elétrica e cumpre mandato de diretor da Escola de Engenharia. Formado em Engenharia Elétrica pela UFMG, é mestre pela mesma instituição e doutor pela Universidade de Wisconsin-Madison (EUA).

[Notícia extraída do seguinte endereço: https://ufmg.br/comunicacao/noticias/publicada-nomeacao-da-reitora-sandra-goulart-almeida-2]

Demanda por serviços públicos digitais cresce, mas resposta é lenta

A tecnologia está cada vez mais presente no dia a dia das pessoas. Soluções digitais são criadas a todo instante para entretenimento ou para aumentar a produtividade das empresas. Há novidades também no serviço público, embora ainda muito aquém da necessidade e do potencial para melhorar o atendimento aos cidadãos.

Órgãos públicos e instituições financeiras estatais têm demonstrado maior interesse em diminuir a morosidade. Ao pagar os cotistas do Fundo de Garantia sobre o Tempo de Serviço (FGTS) que tinham direito ao saldo de contas inativas, no ano passado, a Caixa Econômica Federal permitiu o acesso ao saldo e informações por um aplicativo criado especialmente para isso.

O diretor de Transformação Digital do banco estatal, Adriano Assis, afirma que a Caixa modernizou soluções de atendimento em todos os canais e tem ampliado constantemente o investimento na área. “Temos convicção de que as novas tecnologias vêm agregando facilidades e desburocratizando processos justamente por trazer mais segurança, agilidade e simplicidade, oferecendo conveniência aos cidadãos no acesso aos serviços públicos, sociais e financeiros”, diz.

Gustavo Rabelo, vice-presidente de setor público Oracle Brasil, empresa que oferece recursos de software, explica que quem nasceu depois dos anos 2000 está hoje entrando no mercado de trabalho e passará a exigir mais serviços digitais das entidades públicas.

Os órgãos que não estiverem prontos para isso vão causar uma grande frustração nos usuários”, avisa. Os especialistas destacam que as novas tecnologias não vão, necessariamente, substituir o atendimento público tradicional. A digitalização dos serviços públicos ocorre para auxiliar e facilitar as demandas, não substituí-las.

Gilson Sena, 39 anos, é gerente de projeto do aplicativo governamental Matrículas para os moradores do Amazonas. O estado precisava de um serviço que facilitasse a entrada de crianças nas escolas. As filas de espera e a locomoção de uma cidade para a outra punia as famílias que buscavam inserir os filhos no sistema educacional.

Matrículas escolares

“No começo, desenvolvemos um site, mas, depois de um tempo, percebemos que o acesso via dispositivos móveis era bem maior. Então, tivemos a ideia de adaptar para o celular, tornando mais prático o serviço”, diz Sena. Estima-se que o uso de smartphones no Brasil seja tão alto que o número de aparelhos já seria equivalente ao de habitantes. Certamente, muitas pessoas não estão conectadas, enquanto várias outras têm mais de um aparelho.

O Ministério do Planejamento afirma que o governo atual busca digitalizar e desburocratizar alguns serviços. Na área econômica, por exemplo, o órgão divulgou, no fim do ano passado, o Painel de Custeio, que é um site que tenta apresentar, de forma mais intuitiva, dados orçamentários do Executivo. A intenção é fazer com que o contribuinte perceba discrepância ou gastos abusivos de cada ministério para corrigi-los no futuro.

[Notícia extraída do seguinte endereço: https://www.servidorfederal.com/2018/03/demanda-por-servicos-publicos-digitais.html]

 

Sérgio de Castro defende flexibilização da estabilidade dos servidores públicos

O senador Sérgio de Castro (PDT-ES) declarou apoio ao projeto que flexibiliza a estabilidade no serviço público, incluindo a possibilidade de exoneração do servidor por “insuficiência de desempenho”. O projeto de Lei do Senado (PLS) 116/2017 – Complementar é da senadora Maria do Carmo Alves (DEM-SE).

Para Sérgio de Castro, a “estabilidade funcional absoluta” não tem lugar no mundo contemporâneo. Dessa forma, segundo Sérgio de Castro, a gestão de pessoas no serviço público brasileiro acaba premiando a falta de compromisso com o Estado e prejudicando os servidores empenhados no trabalho.

O senador acrescentou que o governo brasileiro vai na contramão de países desenvolvidos por aumentar seu gasto com o funcionalismo em relação ao produto interno bruto. Ele disse ser preciso submeter os servidores públicos a análises de desempenho durante a carreira para que eles possam dar a contrapartida pelo salário que recebem.

— Este Parlamento ainda não aprovou uma norma para regulamentar a flexibilização da estabilidade no serviço público. Esse seria, certamente, um dos pilares da atual reforma da gestão pública, que, ao meu ver, precisa ser reestruturada para funcionar de modo adequado.

[Notícia extraída do seguinte endereço: https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2018/02/21/sergio-de-castro-defende-flexibilizacao-da-estabilidade-dos-servidores-publicos]