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Em crise financeira, UFMG dispensou 30% dos vigilantes

LEANDRO COURI/EM/D.APRESS

A segurança no câmpus Pampulha da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) sofreu redução drástica depois dos cortes orçamentários da União, que refletiram na diminuição de 30% dos vigilantes que faziam rondas e controlavam o espaço. Dos 280 homens responsáveis pela função, entre vigias de portarias, rondas motorizadas e a pé, restaram 196. A informação é do Sindicato dos Vigilantes de Minas Gerais, que informa ter ocorrido corte também nas federais de Ouro Preto (Ufop), São João del-Rei (UFSJ) e Uberlândia (UFU). Oficialmente, a UFMG não se pronuncia sobre esse quantitativo, “por questão de segurança e para não expôr essa fragilidade”, segundo a assessoria de imprensa da instituição. Mas, após as denúncias do Estado de Minas de que traficantes aproveitaram a liberdade de acesso e se instalaram no câmpus e no Diretório Acadêmico da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (Fafich), a vigilância será reforçada.

A empresa TBI Segurança Eirele, que venceu a licitação, também não comenta o assunto, mas a reportagem apurou que ela e a UFMG negociam aumento no número de vigilantes para o câmpus. Com a redução da segurança, o trabalho dos profissionais da área se tornou mais perigoso e restrito, segundo o presidente do sindicato da categoria, Romualdo Alves Ribeiro. “Dependendo do tipo de crime, é preciso de mais vigilantes. Um homem sozinho, por exemplo, não pode abordar um grupo de traficantes vendendo drogas. Seria preciso três ou quatro. O lema do nosso segmento é ter segurança para dar segurança. Num caso desses, os profissionais deixam de agir para não se tornarem vítimas”, afirma.

O tipo de trabalho dentro de uma universidade, segundo Ribeiro, nunca foi fácil devido à necessidade de uma abordagem criteriosa quando se trata de alunos e, ao mesmo tempo delicada, por serem crimes graves. “Na UFMG, há casos de ações em estupros, sequestros, roubos e tráfico. Como não se estava dando conta do serviço com a redução de homens, o que se estava fazendo era priorizar algumas áreas e desguarnecer outras”, disse.

O sindicalista criticou, ainda, a decisão de reduzir segurança devido ao aperto orçamentário. “Entendemos que o governo federal precise fazer cortes, mas a segurança deve ser o último setor. Afinal, quanto vale a vida de um estudante ou de um cidadão? E é um corte burro, porque acaba tendo de gastar mais depois em saúde, indenizações por conta de crimes, reposição de equipamentos e reformas por causa de vandalismo. Essa economia não compensa”, avalia. CURSO DE HISTÓRIA RETOMA AS AULAS  Depois de suspender as aulas do curso de história nos períodos diurno e noturno (graduação e pós-graduação) devido à falta de segurança na Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da UFMG na última sexta-feira, o Departamento de História revogou a decisão. Em comunicado enviado aos alunos, o retorno das atividades é atribuído à garantia, por parte das instâncias administrativas da UFMG, de que há condições de segurança para que as aulas sejam realizadas normalmente.

Policiamento reforçado no entorno do câmpus

Representantes da Polícia Militar se reuniram ontem à tarde com o reitor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Jaime Arturo Ramírez, para discutir a segurança no câmpus  Pampulha. O coronel Cícero Leonardo da Cunha, chefe do Comando de Policiamento da Capital (CPC), informou que o policiamento será reforçado na área externa da universidade, como os principais corredores de acesso à instituição.  

Com relação à parte interna do câmpus, Cunha afirmou que já existe um convênio entre a UFMG e a corporação determinando que o policiamento é de responsabilidade dos militares do Regimento de Cavalaria. Mas disse que pode ser reforçado. “Se for solicitado apoio lá dentro, vamos apoiar”, afirmou. 

O tenente-coronel Marcelo Martins de Resende, comandante do 34º BPM, responsável pelo policiamento na região, explicou que foi uma reunião de “aproximação” com o reitor, e não um encontro para estabelecer um plano de ação: “A PM já está dentro do câmpus por meio da cavalaria”, mas onde ocorrer um crime, a PM vai agir”.  

A presença ostensiva da polícia no câmpus não agrada aos alunos que se manifestaram, ontem, durante a reunião da Congregação da Fafich. Cartazes com frases de ordem deixavam claro que os estudantes não querem policiais no local.  Segundo o superintendente da Polícia Federal, Sérgio Barboza Menezes, a corporação só atua em caso de roubo e dano ao patrimônio federal dentro do câmpus. “A questão de tráfico só compete à PF nos casos internacionais e interestaduais. Nos demais casos há convênios com o governo de Minas e a PM, que recebe verbas da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) para atuar (no policiamento ostensivo)”, disse.

(Notícia extraída do seguinte endereço: http://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2015/03/31/interna_gerais,632911/em-crise-financeira-ufmg-dispensou-30-dos-vigilantes.shtml

Congregação da Fafich anuncia medidas para ampliar segurança e inclusão na Unidade

Após reunião extraordinária nesta segunda-feira, 30 de março, a Congregação da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (Fafich) apresentou uma série de medidas e ações para garantir a segurança na Unidade, combater o tráfico de drogas, o assédio e a depredação do patrimônio público. A Congregação assegurou, ainda, a manutenção do calendário acadêmico para todos os cursos.

A Congregação da Unidade Acadêmica aprovou dez medidas:

1. realização de sindicâncias para apurar responsabilidades em relação ao suposto tráfico de drogas, atos de violência e assédio sexual e depredação do espaço público;

2. suspensão do uso do espaço do Diretório Acadêmico (DA) da Fafich para a sua revitalização e seu deslocamento para uma área mais visível do prédio;

3. manutenção dos Centros Acadêmicos (CA’s) em funcionamento, mas propondo a discussão das condições e responsabilidades dos CA’s, objetivando a revitalização desses espaços;

4. construção de uma política de extensão, elaborada em parceria com os diferentes grupos da Fafich e com a Pró-reitoria de Assuntos Estudantis (Prae), capaz de incluir a comunidade externa de uma forma construtiva;

5. realização, no dia 8 de abril deste ano, de uma audiência pública com todos os segmentos da comunidade acadêmica da Fafich;

6. realização de uma consulta pública para definir políticas e indicações sobre a utilização da Unidade;

7. proibição, por tempo indeterminado, das festas na Unidade até que o órgão avalie os critérios e condições para a realização de eventos dessa natureza;

8. ampliação da vigilância na Unidade, por meio do aumento do efetivo de seguranças;

9. melhoria das condições de iluminação no prédio e ampliação do horário dos serviços;

10. a realização de pinturas, interna e externa, do prédio da Fafich.

Apoio institucional
O reitor Jaime Ramírez reiterou que o momento é grave e afirmou que a “Fafich conta com total apoio da Reitoria”. Ele destacou que a Administração Central está atenta e vai apoiar as medidas aprovadas pela Congregação da Fafich.

O reitor também anunciou que ações de segurança em todo o campus já foram intensificadas com base em novo modelo de vigilância adotado a partir da última sexta-feira, 27 de março.

(Notícia extraída do seguinte endereço: https://www.ufmg.br/online/arquivos/037765.shtml)

UFMG debate uso de catracas e câmeras contra o tráfico de drogas

Leandro Couri/EM/D.A Press.

Acessos controlados por catracas e porteiros, câmeras dispostas em corredores e espaços comuns. Além da ampliação temporária da presença de seguranças no interior da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (Fafich) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), implantar controle de acesso e vigilância remota no prédio são algumas das propostas que serão apreciadas, hoje, em reunião da congregação da faculdade. O encontro ocorre depois de denúncias veiculadas pelo Estado de Minas na última sexta-feira, mostrando que traficantes de drogas atuam no edifício e no Diretório Acadêmico (DA) da unidade. “Vamos discutir várias medidas para melhorar a segurança. Essa proposta está entre as que serão avaliadas, mas precisa ser também acertada com a reitoria”, disse o diretor da Fafich, Fernando Filgueiras. A força policial do estado não age dentro do câmpus por questões de jurisdição, já que se trata de área federal, mas fontes das polícias Militar e Civil informam que os fornecedores de drogas que atuam dentro do DA têm ligações com a Vila Sumaré, uma das comunidades em que o crime organizado controla a venda de entorpecentes, na Região Noroeste de BH.
 

Vídeo com flagrante de tráfico de drogas na UFMG é visto 20 mil vezes

A instalação de catracas não seria novidade no câmpus, uma vez que o Instituto de Ciências Biológicas (ICB), por exemplo, já controla por meio das roletas o acesso de alunos, funcionários e pessoas com assuntos a resolver no edifício. Um professor da Fafich que já teve problemas com a violência, e que por isso pediu para nãoter seu nome revelado, afirma que instalar catracas é uma tarefa muito complexa, devido à extensão e à variedade de acessos possíveis à unidade, mas ressalta que o controle é diferente de cerceamento de acesso. “A catraca não impede ninguém de entrar na faculdade. Apenas garante segurança, na medida em que as pessoas são registradas e declaram quais assuntos pretendem tratar no ambiente acadêmico”, afirma. Também com receio de opinar abertamente, tamanha a pressão que a circulação de traficantes provocou na comunidade acadêmica, outro professor da faculdade defende o monitoramento: “As câmeras ajudariam a inibir a ação de criminosos, principalmente nas áreas mais ermas, já que a faculdade é muito extensa”, disse.

A segurança em espaço tão amplo pode ser mesmo um desafio, como afirmam os professores. O complexo da Fafich é formado por 15 edifícios onde há aulas, laboratórios, cursos de graduação e pós-graduação dos departamentos de Antropologia e Arqueologia, Ciência Política, Ciências Socioambientais, Comunicação Social, Filosofia, Gestão Pública, História, Psicologia e Sociologia. Na sexta-feira, reportagem do EM mostrou com câmeras escondidas que a ação dos traficantes de drogas se dava sobretudo no terceiro andar, onde grupos tomavam os corredores para o comércio e consumo de entorpecentes. O DA se tornou um local degradado, coberto de pichações e frequentado por traficantes que vendem cocaína, LSD, loló e maconha sem qualquer constrangimento, servindo a filas de alunos, em um movimento intenso e livre.

De acordo com fontes da Polícia Civil, do 34º Batalhão da Polícia Militar (Região Noroeste e Pampulha) e do sistema de vigilância por câmeras da PM, o Olho Vivo, traficantes de drogas que abastecem a faculdade e outros edifícios da UFMG vêm sobretudo da Vila Sumaré. “Não podemos atuar na universidade, pois é um local de jurisdição da Polícia Federal. Mas conhecemos e monitoramos o crime na Vila Sumaré. Sabemos que há gente do movimento – traficantes – envolvida com os alunos. Alguns (estudantes) levaram gente das bocas de fumo para dentro da universidade”, disse um dos militares ouvidos. Outro PM relatou caso recente, que, segundo sua análise, reforça essa relação: em maio do ano passado, um doutorando da UFMG, de 27 anos, e um amigo foram detidos por tráfico pela PM dentro de um carro no Bairro Caiçara, Região Noroeste. Eles transportavam haxixe, LSD e estimulantes sexuais dentro da mochila. O bairro está inserido nos caminhos que ligam a Vila Sumaré e a universidade.

Sobre o reforço da segurança na Fafich, que poderia deixar outras unidades vulneráveis, a UFMG informou, por meio de nota de sua assessoria de imprensa, que “o anúncio do reforço de segurança diz respeito a todo o câmpus Pampulha, com atenção especial para a Fafich”, mas admite que a mudança é feita com o contingente existente, em um trabalho de prioridade nas rondas internas e intervalos de vigilância reduzidos nas proximidades da faculdade, mas sem contratação de pessoal. “A direção da UFMG reconhece a seriedade e a complexidade da situação e se compromete a tomar medidas para garantir segurança e tranquilidade para os membros da comunidade universitária”, diz o texto. A universidade, contudo, afirma que não divulgará quantos vigilantes atuam no câmpus e nem a quantidade de demitidos depois do corte orçamentário do governo federal. A reportagem apurou que a instituição perdeu pelo menos 80 seguranças.

Entenda o caso

Sexta-feira Denuncia de que traficantes de entorpecentes dominaram corredores e se instalaram no Diretório Acadêmico da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (Fafich) da UFMG é publicada pelo Estado de Minas. A reportagem mostra o medo de alunos e professores e a degradação do diretório nas mãos de criminosos, com paredes pichadas e comércio de tóxicos feito abertamente, como em uma boca de fumo dominada pelo crime organizado. Um pino de cocaína custa R$ 30, um ponto de LSD sai por R$ 25 e uma porção de maconha, por R$ 20. Até menores participam do esquema.

Sábado Depois da primeira reportagem, o curso de história suspende as aulas e decide só retomá-las depois de entendimentos na reunião da congregação. De forma emergencial, a universidade afirmou ter ampliado a segurança na faculdade e no câmpus, para assegurar o trânsito de alunos nos corredores da Fafich durante a noite. O DA informou que o tráfico é uma realidade social e que não se restringe à universidade, considerando que só a segurança não resolveria, mas medidas de ocupação dos espaços e conscientização.

Ontem Reportagem mostra que o clima de insegurança não se limita à Fafich. Estudantes de todos os cursos passaram a se deslocar em grupos, professores não se ausentam sem trancar salas onde estejam objetos como notebooks e pesquisadores preferem carregar consigo diariamente equipamentos que, deixados em carros ou salas, poderiam ser alvo de ladrões. O corte de verbas da União é apontado como agravante da crise, por ter culminado em demissão de funcionários terceirizados,  incluindo vigilantes que faziam a segurança do câmpus.

Saiba mais: Congregação da Fafich É o órgão de deliberação superior da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, que deve supervisionar a política de ensino, pesquisa e extensão. Formam esse conselho a diretoria da Fafich, professores, integrantes do corpo técnico e administrativo e integrantes do corpo discente (alunos). A congregação aprecia hoje a situação de violência na unidade e deve decidir quais medidas julga necessárias para combater o problema. Entre as propostas estão a implantação de catracas, câmeras e mais seguranças. Em um caso mais extremo, pode ocorrer até um pedido de suspensão das aula

(Notícia extraída do seguinte endereço: http://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2015/03/30/interna_gerais,632535/controle-contra-o-trafico.shtml)

Remanejamento de seguranças para prédio da Fafich pode desguarnecer outros pontos da UFMG

Marcos Vieira/EM/D.A.Press

O diretor da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (Fafich) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Fernando Filgueiras, avaliou ontem que o reforço de segurança com o remanejamento de vigilantes para o interior das instalações da Fafich pode até desguarnecer outros pontos do câmpus, mas é de necessidade imediata. “O corte orçamentário trouxe uma redução de seguranças, que foi perceptível. É uma coisa prática. Antes, você via os seguranças no seu trajeto e o fazia com tranquilidade. Agora, sem esses funcionários, a sensação é de insegurança, de que se está mais exposto”, afirma. A reportagem apurou que cerca de 80 vigilantes foram demitidos depois da redução de repasses do governo federal para a UFMG, mas a universidade não confirma e se recusa a informar quantos seguranças trabalham no local.

Na sexta-feira, a reportagem do Estado de Minas mostrou como traficantes de entorpecentes dominaram o diretório acadêmico da faculdade, transformando e espaço numa boca de fumo que abastece de drogas estudantes e gente de fora da instituição. Nos corredores, os grupos consomem e negociam tóxicos livremente, intimidando estudantes. De acordo com Filgueiras, o remanejamento emergencial de seguranças de outros prédios para a Fafich, anunciado após a reportagem, visa sobretudo ampliar a presença dos vigilantes no ambiente interno e possibilitar que alunos e professores possam voltar a circular sem medo pelos corredores. “Esse reforço visa prioritariamente melhorar a segurança interna na faculdade. Na segunda-feira (amanhã) de manhã, vamos ter uma reunião para expor a situação e decidir o que poderá ser feito”, afirma o diretor.

Contudo, o reforço na Fafich pode agravar ainda mais outros pontos onde alunos preferem evitar circular sozinhos. A auxiliar administrativa Juliana Costa, de 47 anos, foi buscar seu filho na Faculdade de Educação Física e procurou parar seu carro em um local mais iluminado. “Não há nenhum funcionário nas duas cabines do estacionamento, que é pouco iluminado. Desci rápido e evitei ficar dentro do carro, pois dá medo. No ano passado, quando estive aqui a primeira vez, tinha uma vigilância eficiente, que parava os carros nas entradas principais e identificava os motoristas. Hoje, achei tudo meio largado”, criticou.

Nas portarias das unidades de ensino do câmpus, a informação é sempre a mesma, de que as equipes de segurança tiveram redução de pessoal. Onde ficavam dois porteiros e um vigilante, com os cortes, agora há somente um funcionário depois das 22h, como no prédio da odontologia.

E até quem não é da comunidade universitária vive o clima de insegurança, como a aposentada Conceição Costa, de 65, que acompanha a amiga Nancy Peixoto, de 74, na clínica odontológica. “Minha amiga está fazendo um implante dentário e eu a acompanho. Já fomos alertadas por funcionários para ter cuidado na hora de ir embora. Fico um pouco mais tranquila, porque o ponto do ônibus é em frente à portaria da faculdade. Mas estou bem mais atenta e fico temerosa quando vejo alguém caminhando na nossa direção”, disse Conceição, que considerou absurda a redução de pessoal. “Tinham é que investir, pois as pessoas precisam desse serviço.”

Tráfico e insegurança na Fafich

A denúncia

A instalação de traficantes nas dependências da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (Fafich) da UFMG foi denunciada pelo Estado de Minas na sexta-feita. A reportagem mostrou que corredores e o Diretório Acadêmico (DA) da unidade foram tomados pelo comércio e consumo de tóxicos. Paredes pichadas e o trânsito de traficantes fizeram do DA um ambiente semelhante a uma boca de fumo de áreas dominadas pelo crime organizado. Lá, um pino de cocaína custa R$ 30, um ponto de LSD sai por R$ 25 e uma porção de maconha, por R$ 20. Até menores participam do esquema, em um ambiente de consumo livre bem ao lado das salas de aula.

As reações

Na edição de ontem, o EM mostrou que, depois da primeira reportagem, o curso de história suspendeu as aulas e só as retomará depois de entendimentos na reunião da congregação que ocorrerá amanhã. De forma emergencial, seguranças de outras áreas foram remanejados para assegurar o trânsito de alunos nos corredores da Fafich durante a noite. O DA informou que o tráfico é uma realidade social e que não se restringe à universidade, considerando que só a segurança não resolveria, mas medidas de ocupação dos espaços e conscientização